sexta-feira, 16 de maio de 2014

Vulcânica




Não sou chama erguida em esplendor
Mas a lava que escorre quente pelo corpo de Gaia
Serpenteando, pulsando
Devorando a vida e a morte.
Tomando posse do seu direito de existir
Poder manifesto das entranhas incandescentes da Mãe
Se derrama pela fenda de seu corpo
A destruição pode ser consequência
Ordenada pelas leis naturais
Não se pode impedir a erupção
O caos se faz necessário para o Novo
E deste caos um dia surgirei, firme e bruta
Mas eternamente vulcânica.


Hannah Nahash

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